Eu e a Vélib

É a (nova) febre!! Finalmente depois de tanto tempo descobri as maravilhas da Vélib, a bicicleta distribuida por dezenas de postos por toda a cidade e que por apenas 1 euro por dia nos permite andar por Paris, tendo apenas de indicar onde estamos de 30 em 30 minutos. Na sexta, após um passeio matinal por Montmartre, desci com o Luis desde Pigalle (onde almoçámos no Quick) até +/- Châtelet. Não sabiamos bem o caminho correcto, mas acabou por ser como aquele velho ditado: "todos os caminhos vão dar a Roma". Ou, neste caso, até Chatelet. Como ainda era cedo e de manhã tinhamos ficado com a ideia presa numas t'shirts giras mas caras que tinhamos visto, decidimos percorrer a zona central e entrar em todas as lojas à procura. Corremos chatelet, hotel de ville, a zona de Notre-Dame e St.michel e por incrivel que pareça só no final, após umas 30 lojas, é que eu encontrei o que pretendia (e a um preço bem mais barato! - portanto valeu a pena). Curiosamente, nas 3 lojas seguintes a oferta daquela t'shirt era imensa!.. Voltámos para casa e à hora do jantar tivemos direito a um recital de guitarra clássica dado pelo Gonçalo, pelo Chico e pelo Zé, que tocaram diversas peças de Bach e Astor Piazzola, entre outros.

No Sábado, ainda com o vicio da Vélib bem marcado, fui chatear logo de manhã a Sílvia e a Liliana. Equipámo-nos a rigor e percorremos toda a avenida, desde a Cité Universitaire até perto do Parque de Exposições da Porte de Versailles. À tarde fui passear com o Pedro (de vélib, claro!) e descemos o Parque Montsouris, passámos pelo Luxemburgo, fomos directos a St.Michel e Notre Dame e finalmente conheci a Place de Vosges, uma praça pequenina, meio privada e escondida, ladeada por prédios todos eles iguais, vermelhos (um dos quais onde viveu Vitor Hugo) mas muito, muito agradável. À noite fomos mais a Silvia, a Liliana e o Luis à Foire du Trône, uma feira do estilo "feira popular" mas muito maior e muito mais assustadora (o dificil era escolher no que andar!!). Existe há cerca de 1000 anos e actualmente recebe cerca de 5 milhões de pessoas de cada vez. Decidimo-nos por uma montanha russa com umas quedas vertiginosas (eu, o pedro e o luis), as tipicas cadeirinhas voadoras (a sílvia e a liliana) e uma coisa horrorosamente fantástica e sem nome (eu e a sílvia) que dava milhentas cambalhotas e girava a toda a velocidade. Se ainda houver oportunidade quero voltar de certeza!!!