sábado, 31 de maio de 2008

Mas esta gaja ainda vale (ou alguma vez valeu) alguma coisa?.. O mundo está decadente!! =O




"Amy Winehouse actuou quase sem voz e alcoolizada no Rock in Rio" 31.05.2008 - PÚBLICO
De copo na mão, rouca e a desculpar-se pelo atraso, Amy Winehouse actuou ontem à noite, no festival Rock in Rio-Lisboa, perante 90 mil pessoas, num Parque da Bela Vista esgotado.Mais de meia hora depois do previsto, Amy entrou em palco ao rufar dos tambores. Acompanhada de seis músicos e dois vocalistas, Amy Winehouse demorou apenas 50 minutos para interpretar pouco mais de dez temas retirados dos seus dois álbuns, numa sequência que “furou” o alinhamento inicialmente previsto.Amy Winehouse, que deu o primeiro grande concerto em vários meses, pediu desculpa pela fraca voz e admitiu que devia ter cancelado o concerto, mas agradeceu o facto de ter estado perante quase cem mil pessoas.Ao longo da actuação, a cantora esqueceu-se das letras, improvisou, tentou tocar guitarra, dançou e quase caiu, comeu, bebeu e chorou quando interpretou “Love is a losing game” e anunciou que o marido, que se encontra preso, irá em breve para casa.De figura frágil, franzina, Amy Winehouse exibia um gancho no cabelo em forma de coração e com a palavra “Blake” (o nome do marido), um hematoma no pescoço e a mão direita envolta numa ligadura, que a impedia de pegar no microfone.O público, que marcou maciçamente presença para a ver pela primeira vez ao vivo, nem sempre reagiu às canções de Amy, com excepção para êxitos como “Back to Black”, “Tears dry on their own” ou “Rehab”.Apesar da imprevisibilidade, valeu a Amy Winehouse a excelência dos músicos que a acompanharam e que interpretaram por exemplo, fora do previsto, o tema “A message to you Rudy”.

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"Amy was visibly nervous, totally high! For the first 3 songs you just couldn't understand a word she was singing and she kept herself busy trying to understand how to fix the height of the microphone. WTF!Amy complains she can't play the guitar cause she has some kind of injury in her right wrist... she can barely hold the guitar's weight! She finally actually attempts to play the guitar...Crash and burn... Amy is NOT singing... she is high... the show has no rhythm... total disappointment!!Amy gets emotional and babbles something to the crow (or to Blake) - "you love me but I'm such a mess" then starts to sing 'Love is a Losing Game' and cries... crowd goes wild calling out her name...Amy asks for the crowd to make some noise for her and her husband Blake's first year anniversary. She confesses she just saw him today and that Blake will be home in a couple of weeks!OMG Amy falls on stage!!!! There are always assistances ready to help her with everything and she can't keep herself upright! Damn high heels and crack! Well at least now we can understand what she is singing!Ah ah! Amy says Lenny Kravitz (next act on stage tonight) will fall on stage too! She says "well he probably won't but if Lenny falls on stage he would be embarrassed and I'm not!" Go Amy!!! Rock that stage!!Now Amy says her voice is terrible and she should have cancelled! She didn't cause she wanted to be in Lisbon so much!! That's a good way to win a crowd!OMG!! Amy forgot the lyrics to Rehab... just invented some new ones!Amy keeps drinking wine during her whole performance... it's finally her last song 'Valerie'... what a disappointment!!OK, if it wasn't for her backup singers Amy would have no show! It was the most embarrassing 50 minutes of music industry!"

Para os que se identificam


domingo, 25 de maio de 2008

Minuto Solene!


Um minuto solene antes que se faça meia noite,pois faz esta noite um ano que a Dave Matthews Band deu um concerto memorável no Pavilhão Atlântico! Um concerto espectacular de mais de 3 horas, com uma alegria contagiante, improvisos fantásticos e que até deu para a criação de um CD! Foi esperado, foi muito desejado e foi quase desesperado depois de uma noite passada ao relento para conseguir os primeiros bilhtes. Perfeito, perfeito e sem palavras para descrever. Obrigado!

Fête de la Cité!

















"Fête de la Cité Internationale - 23, 24 et 25 Mai 2008"


O programa prometia e a curiosidade estava ao rubro; a fête da cité é conhecida como o melhor fim de semana para se estar no recinto. Durante estes dias as diversas casas enchem-se de acontecimentos, desde mini-concertos a barbecues e stands de cozinha tradicional, conferências, torneios e outras actividades. Sexta feira a festa abriu na Maison des Provinces de France, com uma "soirée" com direito a um cantor romântico-deprimido (...), jazz e karaoke. Ontem o tempo piorou bastante, o que levou ao cancelamento de todas as actividades da tarde na Grande Pelouse, onde devia haver um barbecue, um torneio de petanca, bancas diversas, exibições de grupos de dança e de teatro... Valeu o esforço das diversas casas para manterem as suas próprias actividades mesmo debaixo de chuva, sobretudo o da Maison da Dinamarca que tinha um concerto de Jazz num espaço exterior e com cerveja à descrição. Cá por casa o Daniel, o Zé e o Samuel bem se esforçaram por vender as suas sardinhas assadas! Finalmente à noite o tempo melhorou e eu e a Liliana saimos rapidamente em direcção à pelouse, passando 1º pela casa do Líbano onde havia pitas e música tradicional. Nos relvados já se acumulavam centenas de pessoas e a música rondava o comercial, passando por uma fase altamente Morangos e mais tarde para o techno. O ambiente estava muito, muito bom e toda a gente dançava e saltava, conversava, ria e corria por todo o lado. Voltámos a casa pelas 3 e pouco para ainda irmos comer umas "tistas" ao piso 0. Ironia das ironias, depois do dia de ontem hoje esteve um sol esplenderoso e finalmente viveu-se um pouco do que é a Fête da Cité normalmente. Almocei com a Silvia, o Nélson e a Liliana nos jardins da Maison da India e depois juntei-me ao João, à Sara e ao Luís frente à casa do Brasil, onde havia feijoada e caipirinhas, sobremesas e muito samba e forró. Após uma volta final pelos relvados para ver o que se ia passando foi tempo de voltar a casa e aos livros, pois há exame em breve.




segunda-feira, 19 de maio de 2008

Aniversário da Joana (13), do Behrang (15) e regresso da Cata

Semaine de très agitation sociale. A Joana fez anos na terça feira e ofereceu-nos um fabuloso jantar de carne com natas, arroz e muita sangria / caipirinha no terraço do 1º andar. O tempo estava bom, o dia tinha estado quente e portanto foi bastante agradável passar o final de tarde com a malta toda cá da casa, sentados sobre as colchas das camas a comer e na conversa. Os presentes foram uma t'shirt feita pelo João sobre o Higgs (quem não sabe o que é também não me pergunte que eu sou muito intelectual e não sei explicar =p), umas cuecas comestiveis fio-dental estilo porno-star, uma caixinha de bolinhos e um super-mega laser do star wars, entre outros.

Depois na quinta foi a vez o Behrang e fomos até Belleville, mais propriamente à Bellevilloise, um café-concerto no topo da colina, onde assistimos a um concerto de Jazz. O local era um armazém adaptado para o efeito e apesar de não ser nada de especial até ficou bem engraçado e a verdade é que estava cheio. O Behrang ofereceu um cocktail a cada e pelas 23h voltámos para casa para jantar, porque aquilo lá era carissimo!

Nessa noite (quinta feira) também chegou a Cata, que já não metia os pés em Paris desde Fevereiro, altura em que a primeira "ronda" de pessoal foi embora. Formámos um grupinho e ficámos a saber as novidades no terraço, apesar de desta vez e às horas a que foi já estar muito mais frio que o habitual. Sexta fomos jantar na Maffiosa, tal como naquele dia em vésperas de Natal e passámos pela festa mui-apertada do Colégio Franco-Britânico. Sábado fui "num instante" à Disney com a Sara, e estava tão cheio que só andámos na Torre de Hollywood e na montanha russa dos Aerosmith e vimos 2 espectáculos, tendo voltado à cité depois do almoço na DisneyVillage. Valeu a pena assistir ao jogo de volley da equipa aqui da casa, com grandes performances da Célia, da Joana e do Nélson =p

Ontem à noite metemos parcialmente os filmes do Indiana Jones em dia, ao vermos os Salteadores da Arca Perdida na sala de tv. Escusado será dizer que é certo que desta queremos todos gastar euros no cinema.

Os dias da Cata em Paris chegaram ao fim com um almoço na cantina (sempre de péssima qualidade, para matar saudades em condições), um passeio pelo Jardim do Luxemburgo, St.Michel e St.Germain e um lanche de morangos com chantilly na cozinha do 3º. Embora tenham sido só 4 dias, obrigado por teres voltado para nós. Soube a pouco! Fazes falta. "É uma das pessoas que nunca deviam ter ido embora".


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Piquenique no Parque Montsouris

O sol continua e para desanuviar um bocadinho a cabeça fui almoçar com a Ana, a Margarida, o Hugo e a Sara ao Parque Montsouris, mesmo aqui à frente da cité. A Ana preparou-nos "uns comeres" e eu levei uma caixa de travesseiros da Piriquita, que foram muito bem recebidos. O parque foi enchendo aos poucos e quando sai, pelas 14:30, já pouco espaço havia livre. Para que ninguém julgue que nós somos uns saloios por estarmos a disfrutar (correctamente vestidos) esta onda de calor, fica uma foto em como há pessoas bem mais tristes do que nós! A Ana (também) ficou cheia de calores!

sábado, 10 de maio de 2008

E afinal... sabe bem voltar!

Hoje voltei pela última vez a Paris, como estudante Erasmus. As pessoas que conheço e que já passaram por esta experiência (e que portanto já regressaram definitivamente) diziam que o que custava era o inicio, os primeiros meses até ao natal. Mas que quanto mais o final se aproximava menos queriam voltar. Comigo foi diferente. Sempre quis vir e isso nunca esteve em causa; não tinha dúvidas. O inicio não custou. Mas, ao contrário do previsto, cada regresso foi-se tornando mais dificil e indesejado. Talvez por estar desiludida com o estágio ou por achar que já tinha alcançado aquilo a que me tinha proposto, a verdade é que pelo menos das últimas 3 vezes já não fazia questão de vir. Já fazia questão de ficar (em casa). Vim esta última vez sem expectativas e se calhar acima de tudo com receio do mês pré-exames que se avizinha.
Hoje voltei pela última vez a Paris como estudante Erasmus e soube-me bem. Talvez por isso mesmo, por ser a última vez, mas eu acho que não. O sol está radioso, a temperatura perto dos 30ºC, a cidade mais verde do que nunca e as pessoas vestem-se com saias e tops, em vez de calças e camisolas. Há qualquer coisa diferente. Muita coisa mudou em 10 dias, e atrevo-me a dizer que o grande culpado será mesmo o tempo! Pela cité, dezenas para não dizer centenas de pessoas espalham-se pelos relvados a jogar à bola, a ler, a estudar, a dormir ou simplesmente a conversar e a apanhar sol. Ao chegar à residência, um pouco do habitual e pequenos pontos que fizeram toda a diferença. O Pierre que, como sempre, foi casmurro e não me deu um cartão para entrar no quarto. O meu livro do Europe on a Shoestring que chegou para eu me deleitar com projectos de viagens a terras desconhecidas. O agradável que foi reencontrar primeiro o Zé e depois o Pedro, e partilhar com eles um travesseiro de Sintra. A convers(ona) com a Sílvia e a Liliana a entrar-me pela porta do quarto adentro! O encontro por acaso com o Chico e o Sandro em pleno Franprix. O final de tarde deitada sobre as relvas, sem preocupações e sem mp3. O postal da Vanessa que o João me veio trazer ao quarto...
Alguém me disse ontem que este regresso seria mais uma oportunidade. Começo a achar que sim.