"Where do we go from here?
This isn't where we intended to be
We had it all, you believed in me,
I believed in you.
Certainties disappear
What do we do for our dream to survive?
How do we keep all our passions alive,
As we used to do?
Deep in my heart I'm concealing
Things that I'm longing to say,
Scared to confess what I'm feeling,
Frightened you'll slip away...
You must love me...
You must love me...
Why are you at my side?
How can I be any use to you now?
Give me a chance, and I'll make you see
How nothing has changed.
Deep in my heart I'm concealing
Things that I'm longing to say,
Scared to confess what I'm feeling,
Frightened you'll slip away...
You must love me...
You must love me...
You must... love... me..."
sábado, 29 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A Faculdade e o Ritmo Alucinante
Hoje comecei finalmente as aulas na Faculdade de Medicina de Paris Sud!
Ao contrário do resto de Paris, que é praticamente plana, a minha faculdade fica no topo de uma colina (tal e qual Campo Santana mas não tão bonito!) e ainda demoro uns 30min a pé para lá chegar, embora também possa apanhar um autocarro praticamente directo. Está inserida no complexo hospitalar de Kremlin – Bicêtre, bastante perto da Cité e a primeira impressão também foi bastante boa.
As aulas decorrem num anfiteatro antigo mas bem equipado em termos de projectores, com cadeiras e mesas corridas de madeira tal como na Faculdade de São João, mas maior. A cantina tem um óptimo aspecto, a comida é muito melhor do que a nossa (ah ah ah!) e até temos uns cadeirões almofadados para nos sentarmos! O café é que enfim, dispensa comentários!... nem os cubos de café servem para alterar o amargo. A biblioteca é espaçosa, luminosa, cheia de livros e documentos em francês e inglês e, acima de tudo, num perfeito silêncio! Aliás, o silêncio deve ser tão estimado aqui que entre o corredor e a entrada na biblioteca há um espaço entre duas paredes corta-fogo, para que uma pessoa se “mentalize e desligue os telemóveis”! A reprografia dispensa-nos as matérias em sebentas oficiais (não se vendem acetatos, há que copiar tudo à mão!) e ainda não sei se terei de comprar livros.
O dia foi longo, com 8 horas teóricas em francês e só com pausa para almoçar mas apesar de tudo nem se deu pelo tempo passar, tal é a curiosidade inicial com o local, os colegas franceses, os próprios erasmus e a língua. O tema andou sobretudo à volta das urgências hospitalares e este pequeno curso acaba supostamente na sexta feira visto nesse dia ao 12h já haver exame!! Parece que se trata de uma cadeira opcional cujos créditos podem ser usados no somatório final caso os das outras cadeiras não cheguem, e como não estou inscrita e já tenho uns 80 ects obrigatórios para cumprir acho que não o vou fazer… De qualquer das formas vai dando para treinar a língua e a escrita. De resto começo o estágio de Ginecologia e Obstetrícia na 2ª feira e não podia estar mais contente, porque sei que me vai manter de cabeça ocupada até ao Natal, o que é importante para matar as saudades….
À saída da faculdade ainda passei no “Géant Casino” (hipermercado, atenção!) mas essas aventuras de “dona de casa cada vez mais desesperada” vou deixar para outro dia em que esteja menos inspirada…
À biêntot!!
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Primeiro fim-de-semana, primeiras impressões…
E aqui estou eu, em Paris. Passaram quase 48h, que na verdade não são mais do que dois dias inteiros e uma noite pelo meio, mas já aconteceu tanta coisa entretanto que acho que já posso divagar ligeiramente.
As primeiras impressões posso dizer que são fantásticas… a Cité Internationale Universitaire de Paris (CIUP), que é onde estou hospedada, é um campus universitário enorme que ocupa todo um quarteirão, sendo ocupado por pelo menos 37 casas (ou maisons) de diferentes nacionalidades e com as mais diversas arquitecturas que tentam, dentro do possível, representar o seu país. Ao centro temos a Maison International, imponente e palaciana, onde estão as informações gerais para os recém-chegados, o banco e a biblioteca principal, a piscina, o teatro e a cantina. Os exteriores são magníficos e transformam a cité numa verdadeira cidade dentro da cidade. Os relvados extendem-se por todo o campus, sendo acompanhados de árvores e arbustos. Diariamente, grupos de pessoas juntam-se frente à Maison Internationale sentados e deitados nas relvas, a conversar, ler ou simplesmente dormir (sim, tal e qual como nos filmes!!!), e ao fundo há a igreja da cite. O verde dos jardins, a frescura e a calma (porque na cité torna-se praticamente impossível ouvir o ruído do trânsito e a confusão exterior) tornam-se extremamente convidativas à prática de jogging e outros desportos, e é comum ver a qualquer hora do dia dezenas de pessoas a correr em pequenos grupos e a jogar ténis ou à bola. A cité é tudo o que se poderia imaginar e muito, muito mais. É algo pensado de raiz, extremamente bem estruturado, em que tudo tem o seu espaço bem definido mas que no conjunto demonstra uma harmonia difícil de explicar por palavras.
Mas (e tudo tem o seu mas!...) em relação à Maison André de Gouveia (Maison du Portugal) a história já é outra. A minha residência foi construída por volta de 1960 com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e portanto segue o seu estilo simples e minimalista. Tem sido alvo nos últimos anos de uma renovação intensa, que passou, tanto quanto sei, não só pela reabilitação de todos os quartos (que passaram a ter casa de banho) como também dos espaços comuns. O edifício é cinzento e à entrada estão a construir uma calçada portuguesa como pavimento. Até aqui tudo bem, mas gostava de saber quem é que teve a ideia de pintar o hall de entrada (que parece a entrada num armazém!!!) de vermelho, as paredes dos corredores, escadas e as portas de preto (????!!!!) e as paredes inteiras de cada piso de cores como o grená ou o castanho!!!. Aqui só escapa mesmo a cozinha e até essa tem o seu quê de preto, mas cujas paredes são brancas e com alguns azulejos. Os espaços comuns são ainda inexistentes mas consta que estarão prontos por Novembro.
O meu quarto é pequeno mas torna-se acolhedor. A cor dominante é o branco e o laranja (a cor de cada porta identifica logo a cor dos armários, portanto imaginem quem tem portas castanhas ou grenás….), tem uma cama junto à janela, uma mesa uma prateleira e um pequeno frigorifico. Quando cheguei até fui carinhosamente recebida por uns 20 mini-mosquitos mortos em cima da minha cama e então do cobertor nem falar, parece que andaram a usar um “aparador” directamente em cima dele…… acho que vou ter de comprar um novo porque ao que parece o mal é geral. A casa de banho tem ladrilhos pequenos em azul e duche.
As refeições têm sido feitas na cantina principal (e já estou farta de comer hambúrguer!) e o preço é o habitual, 2.80€. Ontem ainda fui passear pelo Jardim Montsouris, que é mesmo em frente à cité e que não tem comparação com nenhum dos que conheça em Lisboa. Estava a decorrer a festa das flores e mais uma vez se viam as pessoas deitadas pela relva e dezenas de crianças a correr (a natalidade parece estar em alta por cá!). Depois fui ao supermercado e à noite ao cinema, ver um filme em francês que de certeza que teria sido um filme fantástico caso não tivesse adormecido logo após os 20 minutos de publicidade iniciais… Hoje fui até à faculdade, outro esticão porque não sabia onde era, mas vim a descobrir que está a apenas 15 – 20 min a pé e que até tem um autocarro que pára na mesma avenida. Agora à noite comecei finalmente a conhecer as pessoas da residência, que está ocupada em 70% por portugueses. O ponto de encontro é na cozinha do 3º andar, o “piso social” como lhe chamam, e cada um pode servir-se do que é feito pelos outros à vontade. Ainda hoje chegou um italiano e saíram 20 pizzas feitas totalmente à mão e que estavam deliciosas! Há estudantes não só de erasmus mas também de mestrado, doutoramento ou simplesmente a fazer estágio. Há inclusivamente pessoas que já cá estão vai para dois anos. Há franceses, uma japonesa, um peruano, um sérvio, um alemão e outras tantas nacionalidades certamente….
E, por agora, é tudo… e ala dormir que se faz tarde e Paris não espera por ninguém!
As primeiras impressões posso dizer que são fantásticas… a Cité Internationale Universitaire de Paris (CIUP), que é onde estou hospedada, é um campus universitário enorme que ocupa todo um quarteirão, sendo ocupado por pelo menos 37 casas (ou maisons) de diferentes nacionalidades e com as mais diversas arquitecturas que tentam, dentro do possível, representar o seu país. Ao centro temos a Maison International, imponente e palaciana, onde estão as informações gerais para os recém-chegados, o banco e a biblioteca principal, a piscina, o teatro e a cantina. Os exteriores são magníficos e transformam a cité numa verdadeira cidade dentro da cidade. Os relvados extendem-se por todo o campus, sendo acompanhados de árvores e arbustos. Diariamente, grupos de pessoas juntam-se frente à Maison Internationale sentados e deitados nas relvas, a conversar, ler ou simplesmente dormir (sim, tal e qual como nos filmes!!!), e ao fundo há a igreja da cite. O verde dos jardins, a frescura e a calma (porque na cité torna-se praticamente impossível ouvir o ruído do trânsito e a confusão exterior) tornam-se extremamente convidativas à prática de jogging e outros desportos, e é comum ver a qualquer hora do dia dezenas de pessoas a correr em pequenos grupos e a jogar ténis ou à bola. A cité é tudo o que se poderia imaginar e muito, muito mais. É algo pensado de raiz, extremamente bem estruturado, em que tudo tem o seu espaço bem definido mas que no conjunto demonstra uma harmonia difícil de explicar por palavras.
Mas (e tudo tem o seu mas!...) em relação à Maison André de Gouveia (Maison du Portugal) a história já é outra. A minha residência foi construída por volta de 1960 com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e portanto segue o seu estilo simples e minimalista. Tem sido alvo nos últimos anos de uma renovação intensa, que passou, tanto quanto sei, não só pela reabilitação de todos os quartos (que passaram a ter casa de banho) como também dos espaços comuns. O edifício é cinzento e à entrada estão a construir uma calçada portuguesa como pavimento. Até aqui tudo bem, mas gostava de saber quem é que teve a ideia de pintar o hall de entrada (que parece a entrada num armazém!!!) de vermelho, as paredes dos corredores, escadas e as portas de preto (????!!!!) e as paredes inteiras de cada piso de cores como o grená ou o castanho!!!. Aqui só escapa mesmo a cozinha e até essa tem o seu quê de preto, mas cujas paredes são brancas e com alguns azulejos. Os espaços comuns são ainda inexistentes mas consta que estarão prontos por Novembro.
O meu quarto é pequeno mas torna-se acolhedor. A cor dominante é o branco e o laranja (a cor de cada porta identifica logo a cor dos armários, portanto imaginem quem tem portas castanhas ou grenás….), tem uma cama junto à janela, uma mesa uma prateleira e um pequeno frigorifico. Quando cheguei até fui carinhosamente recebida por uns 20 mini-mosquitos mortos em cima da minha cama e então do cobertor nem falar, parece que andaram a usar um “aparador” directamente em cima dele…… acho que vou ter de comprar um novo porque ao que parece o mal é geral. A casa de banho tem ladrilhos pequenos em azul e duche.
As refeições têm sido feitas na cantina principal (e já estou farta de comer hambúrguer!) e o preço é o habitual, 2.80€. Ontem ainda fui passear pelo Jardim Montsouris, que é mesmo em frente à cité e que não tem comparação com nenhum dos que conheça em Lisboa. Estava a decorrer a festa das flores e mais uma vez se viam as pessoas deitadas pela relva e dezenas de crianças a correr (a natalidade parece estar em alta por cá!). Depois fui ao supermercado e à noite ao cinema, ver um filme em francês que de certeza que teria sido um filme fantástico caso não tivesse adormecido logo após os 20 minutos de publicidade iniciais… Hoje fui até à faculdade, outro esticão porque não sabia onde era, mas vim a descobrir que está a apenas 15 – 20 min a pé e que até tem um autocarro que pára na mesma avenida. Agora à noite comecei finalmente a conhecer as pessoas da residência, que está ocupada em 70% por portugueses. O ponto de encontro é na cozinha do 3º andar, o “piso social” como lhe chamam, e cada um pode servir-se do que é feito pelos outros à vontade. Ainda hoje chegou um italiano e saíram 20 pizzas feitas totalmente à mão e que estavam deliciosas! Há estudantes não só de erasmus mas também de mestrado, doutoramento ou simplesmente a fazer estágio. Há inclusivamente pessoas que já cá estão vai para dois anos. Há franceses, uma japonesa, um peruano, um sérvio, um alemão e outras tantas nacionalidades certamente….
E, por agora, é tudo… e ala dormir que se faz tarde e Paris não espera por ninguém!
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Adeus, até Dezembro..
TP432 22 SEP 07 LISBOA PARIS/ORLY 08:00 11:15
Grew up in a small town
And when the rain would fall down
I'd just stare out my window
Dreamin' of what could be
And if I'd end up happy
I would pray
Trying hard to reach out
But when I tried to speak out
Felt like no one could hear me
Wanted to belong here
But something felt so wrong here
So I prayed I could breakaway
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes till I touch the sky
And I'll make a wish, take a chance, make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I'll take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Wanna feel the warm breeze
Sleep under a palm tree
Feel the rush of the ocean
Get on board a fast train
Travel on a jetplane, far away
And breakaway
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes till I touch the sky
And I'll make a wish, take a chance, make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I gotta take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Buildings with a hundred floors
Swinging round revolving doors
Maybe I don't know where they'll take me
But, gotta keep moving on, moving on
Fly away, breakaway
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
Though it's not easy to tell you goodbye, gotta
Take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget the place I come from
I gotta take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Breakaway
Breakaway...
Kelly Clarkson
Grew up in a small town
And when the rain would fall down
I'd just stare out my window
Dreamin' of what could be
And if I'd end up happy
I would pray
Trying hard to reach out
But when I tried to speak out
Felt like no one could hear me
Wanted to belong here
But something felt so wrong here
So I prayed I could breakaway
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes till I touch the sky
And I'll make a wish, take a chance, make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I'll take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Wanna feel the warm breeze
Sleep under a palm tree
Feel the rush of the ocean
Get on board a fast train
Travel on a jetplane, far away
And breakaway
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes till I touch the sky
And I'll make a wish, take a chance, make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I gotta take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Buildings with a hundred floors
Swinging round revolving doors
Maybe I don't know where they'll take me
But, gotta keep moving on, moving on
Fly away, breakaway
I'll spread my wings and I'll learn how to fly
Though it's not easy to tell you goodbye, gotta
Take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget the place I come from
I gotta take a risk, take a chance, make a change
And breakaway
Breakaway
Breakaway...
Kelly Clarkson
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